Torres Vedras

Agenda

"Su Cetera D`Or"

Até 25 de outubro 2020 | 16h00 às 16h45

Música

Evento já ocorrido

Local: Igreja de Nossa Senhora da Graça, Póvoa de Penafirme

Durante os séculos XVI , XVII e XVIII, o alaúde foi um dos mais importantes instrumentos a acompanhar a voz humana. Viajando até à histórica igreja de Nossa Senhora da Graça em Penafirme, Hugo Sanches e Adriana Romero, sugerem-nos um programa intimista, onde o sacro e o profrano se tocam, recriando o ambiente madrigalesco que se fazia sentir durante o período barroco, um pouco por toda a Europa.

Serão executadas obras de Robert de Viseé, John Downland, Alonso Mudarra, Henry Purcell, entre outros.

Adriana Romero/ Soprano

Foi solista em “W”, concerto encenado - parceria Sonoscopia/Teatro de Ferro, no Teatro do Campo Alegre e Fábrica de Ideias, na 2ª Sinfonia de Mahler – Ressurreição, na Casa da Música. Interpretou personagens como Dido (Dido & Aeneas), Sala Paraninfo, Santiago de Compostela; Alma (na ópera medieval Ordo Virtutum), Mosteiro S. Bento da Vitória; Dorabella (Cosi fan Tutte), TEMPO, Portimão e Jenny (Ópera do três Vinténs), Teatro Helena Sá e Costa.

Foi bolseira da ENOA (European Network of Opera Academies). Venceu a 14ª edição do Concurso Internacional do Fundão e obteve uma menção Honrosa na 29ª edição do Prémio Jovens Músicos.

Gravou as Liebeslieder Waltzes de Brahms, Festival Euroclassical e “Requiem à floresta” de Martina Vídenová. Apresenta-se recitais com a pianista Isabel Romero. Participou no Workshop de compositores residentes do Teatro Nacional de S. Carlos, onde estreou obras de Fátima Fonte, Sara Ross e Francisco Fontes, e em projetos de música experimental como Novacieries, nos Dias da Dança (DDD), Teatro Rivoli; Daqui a Dili e TradiRevolução, com a Essembleia Experimental, na Casa da Música.

Paralelamente, desenvolve trabalho como artista plástica e videógrafa.

Licenciada em Artes Plásticas – Multimédia pela Universidade do Porto e em Música – Canto pela ESMAE, na classe de António Salgado. Recebeu classificação máxima nos recitais finais de licenciatura e de conservatório (classe de Palmira Troufa, Conservatório do Porto). Fez ERASMUS no Conservatori del Liceu, Barcelona, sob a tutela de Carmen Bustamante. Frequenta o mestrado em Ciências da Comunicação – Cinema e Televisão na Universidade Nova de Lisboa.


Hugo Sanches / Alaúde e Tiorba 

É doutorado em Estudos Musicais pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) com distinção e louvor. É mestre e licenciado com nota máxima em interpretação musical (música antiga - alaúde) pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Politécnico do Porto), licenciado em guitarra clássica (pela mesma escola), e pós-graduado em psicologia da música pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Exerce atividade profissional enquanto intérprete, professor e investigador.

É especializado em música dos séculos XVI e XVII, nos domínios quer da prática interpretativa, quer da teoria e pensamento estético e filosófico.

É professor no Curso de Música Antiga da ESMAE, onde leciona teoria e prática interpretativa histórica, alaúde, música de câmara e baixo contínuo. É ainda professor convidado da FLUC onde leciona a disciplina de Música e Cultura Ocidental I.

Enquanto músico freelance, para além de atuar em recitais a solo, colaborou e gravou com diversos agrupamentos especializados em música renascentista e barroca nacionais e estrangeiros, tais como Arte Mínima, Orquestra Barroca da Casa da Música, Sete Lágrimas, Orquestra Vigo 430, Ensemble Norte do Sul, Orquestra barroca de Veneza, Os Músicos do Tejo, Carmina Cordis e Ensemble Hotteterre entre outros. Atuou em festivais e ciclos tais como Festival Internacional de Música de Espinho, “La Folle Journée”, Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza e Festival Abvlensis (Espanha), Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso, Tardes Clàssiques de Gràcia (Barcelona), Encontros de Música Antiga de Loulé, Festival Terras sem Sombra, Festival Internacional de Música da Madeira, Música em São Roque, Festival de Música em Leiria, Festival Via Stellae (Galiza), Monte Music Festival (Goa, Índia), Stocholm Early Music Festival (Suécia), Festival Mozart Rovereto (Itália), e Festival de Sablé (França).

No âmbito da música contemporânea estreou e gravou obras de compositores como João Madureira, Ivan Moody, Andrew Smith e Dimitris Andrikopoulos.

Colabora regularmente com o Cardo Roxo, ensemble dedicado à recuperação e divulgação de música tradicional portuguesa, tendo participado nos CDs Vai-te Cuca, Volto já e Borda d’Água.

É investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos de Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra desde Março de 2013 onde se dedica ao estudo, edição e interpretação do repertório musical português do século XVII.

Dirige O Bando de Surunyo, ensemble que criou em Setembro de 2015, dedicado à interpretação e divulgação de música ibérica e europeia dos séculos XVI e XVII, contando-se entre o repertório do grupo a estreia moderna de mais de três dezenas de obras inéditas de fontes portuguesas seiscentistas, com particular destaque para o fundo proveniente do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, hoje albergado pela Biblioteca Geral da Universidade da mesma cidade.

Reserva de Lugares: 261 320 760 | cultura@cm-tvedras.pt 
Nota: Este concerto será transmitido na página de Facebook e canal de Youtube da Câmara Municipal de Torres Vedras.


Atividade Gratuita


Lotação: 50

Pelo terceiro ano consecutivo, o Festival de Música Antiga de Torres Vedras apresenta-se novamente ao serviço da cultura e da comunidade torreense, dando a conhecer o importante património histórico do concelho.

Conscientes que vivemos tempos de grandes desafios, este festival é, sem duvida, um evento que traz energia positiva ao nosso quotidiano. Numa versão mais reduzida no que respeita ao número de concertos e atividades e respeitando todas as restrições e normas implementadas pela DGS, este festival sugere-nos, uma vez mais, uma autêntica viagem ao passado, numa deliciosa degustação de sonoridades, cores e texturas musicais, respeitando e revitalizando os espaços históricos onde se apresentam os concertos.

Torres Vedras, é dotada de um património impar, desde o litoral ao interior do concelho. Assim, nesta terceira edição, composta por três concertos e duas atividades pedagógicas, assistiremos a um compromisso e um diálogo bastante dinâmico entre o passado e o presente, dando a conhecer instrumentos tão distantes como a viola da gamba, o cravo ou a harpa ibérica.

Numa prática historicamente informada, todos os concertos serão comentados e contextualizados. Música de prestigiados compositores do barroco e do renascimento como J.S.Bach, Telemann, Purcell, John Dowland ou Sebastián Durón, assim como a de vários compositores ibéricos, vai fazer-se ecoar em alguns dos espaços históricos mais emblemáticos do concelho.

Respeitando a lotação permitida em cada espaço, será necessária a reserva de lugar e, por que este é um festival de "todos e para todos", os eventos serão transmitidos online.

Revitalizando património, divulgando práticas, instrumentos e compositores, que este seja um festival de convergências e um contributo para uma sociedade mais sensível, mais positiva e mais dinâmica. 

Daniel Oliveira, Diretor artístico



Última atualização: 13.10.2020 - 12:55 horas
voltar ao topo ↑