Torres Vedras

Agenda

Chamaram-lhe Mulher...a música no feminino

Helena Raposo, Ana Castanhito e Patrycja Gabrel

Até 26 de junho 2022 | 16h00 às 17h00

Música

Evento já ocorrido

Local: Igreja de Nossa Senhora da Graça

Esta atividade integra o(s) programa V Festival de Música Antiga de Torres Vedras

O programa que apresentaremos pretende ser uma viagem emocional, através da palavra e música de composições dos séculos XVI e XVII. Escutaremos obras de compositores como Merula, Marín, Frescobaldi e Monteverdi, e de uma das mais prolíferas compositoras italianas do século XVII – Barbara Strozzi. Entre a suavidade melancólica e a exaltação do amor feliz, passaremos por momentos de desolação maternal, e rasgos de amor não correspondido – numa viagem emocional pontuada por momentos instrumentais.

A voz de Patrycja Gabrel será, pois, acompanhada por três instrumentos históricos de cordas dedilhadas – harpa barroca, a teorba e a guitarra barroca – tocados por Ana Castanhito e Helena Raposo.

O formato de concerto comentado proporcionará alguns momentos informativos sobre os instrumentos, o programa e contexto musicais que enriquecerão a audição destas peças tão distantes no tempo, mas tão próximas nos afetos.

Programa

Currite, currite, populi, currite - C. Monteverdi

 

Che si puó fare? - B. Strozzi

 

Se l’aura spira - G. Frescobaldi

 

Canzonetta spirituale sopra alla nanna - T. Merula

 

Lumi, potete piangere - G. Legrenzi

 

Ojos, pues me desdeñais - J. Marin

 

O quam tu pulchra es - A. Grandi 

 

Stabat Mater: Pianto della Madonna - G. Sances 

 

 

 

Alaúde: Helena Raposo
Harpa medieval: Ana Castanhito
Soprano: Patrycja Gabrel

 

Patrycja Gabrel
Soprano Polaca com mestrado em canto pelo Conservatório de Música Fryderyk Chopin em Varsóvia e pela Escuela Superior Reina Sofia em Madrid, sob orientação do professor Tom Krause. Teve a oportunidade de participar em masterclasses com Riri Griest, Charles Kellis, Anita Garança e Helmut Deutsch.

Venceu o prémio “Alfredo Kraus” Melhor Jovem Musico em Madrid e o prémio da competição “Arte da Canção Polaca” (Radio Classica). Foi bolseira da Fundação Gulbenkian e membro do Coro, entre 2010-2014. Prossegue atualmente o seu aperfeiçoamento vocal com a professora Joana Siqueira.

Participou em vários Festivais e integra com frequência prestigiados agrupamentos nacionais. Cantou com a Orquestra do Norte, a Orquestra Metropolitana, a Orquestra de Camara Portuguesa, a Orquestra da Filarmónica de Varsóvia, a Orquestra Divino Sospiro e também com a Orquestra Gulbenkian.

Como solista, cantou sob a direção de Michel Corboz, Michael Zilm Paul McCreesh, Leonardo Garcia Jean- Marc Burfin, Jorge Matta, Joana Carneiro ou Jan Wierzba.

Em 2015 gravou o papel da Mére na estreia da Opera “L’Autre Hiver” de Dominique Pauwels. O seu repertorio operático inclui papeis como Violetta `La Traviata` de Verdi, Rainha da Noite `Flauta Magica`de Mozart, Lucia da `Lucia di Lammermoor`de Dionizetti, Lulu da opera de Alban Berg.

Helena Raposo
Completou em 2008 a Licenciatura em Alaúde e Teorba pelo Departamento de Música da Universidade de Évora. No mesmo ano, é admitida no programa de Mestrado em Performance (MMUS) - Práticas de Interpretação Histórica na Faculdade de Música Antiga do Trinity College of Music (Londres), que concluiu em 2010. Aqui, estudou Alaúde renascentista e barroco, Guitarra barroca e Teorba com David Miller; Basso Contínuo com James Johnstone e David Miller; Teoria e Interpretação da Música Antiga (Medieval, Renascimento e Barroco) com Phillip Thorby, Belinda Sykes e Stephen Preston.

Como intérprete tem atuado internacionalmente com diversos ensembles. Na temporada 2017/2018, Helena tocou continuo na obra Il Combattimento di Tancredi e Clorinda de Claudio Monteverdi no Theater Lübeck, na Alemanha, sob a direção do maestro Andreas Wolf. Em Novembro de 2020, na Fundação Calouste Gulbenkian, Helena foi solista convidada na ópera Dido e Eneas de Henry Purcell, sob a direção de Maxim Emelyanychev.

Ensina e dirige o programa de Música Antiga na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa. É desde 2017 a directora artística e professora no Early Music Summer Camp emCastelo Novo.

 

Ana Castanhito
Ana Castanhito estudou na classe de harpa da Escola de Música do Conservatório Nacional com as professoras Clotilde Rosa e Andreia Marques. Estudou no Royal College of Music com o harpista Leuan Jones, onde esteve entre 2005 e 2009. Terminou em 2012 o Mestrado em Ensino da Música na Escola Superior de Música de Lisboa. Entre 2014 e 2018 foi a professora de harpa nesta mesma escola.

Como harpista, tem colaborado regularmente com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian e Sinfonietta de Lisboa, entre outras. Da sua atividade performativa a solo destacam-se as apresentações com o Coro Infantil da Universidade de Lisboa, os Concertos para Bebés, os Recitais a Solo e a apresentação das Danças Sagrada e Profana de Debussy, com a Sinfonietta de Lisboa.

Colaborou com outros músicos na realização de concertos de câmara. Tem, com a alaudista Helena Raposo, um projeto com música renascentista. Como professora de harpa, assumiu a criação e direção de projetos pedagógicos como os Dias de Verão com Harpa (Sintra), Dias da Harpa (Lisboa), e colaborou no projeto Harpejando (Linda-a-Velha) e Encontros Ibéricos (Porto).

É a professora de harpa da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional desde 2010.


Atividade Gratuita


Última atualização: 23.06.2022 - 12:59 horas
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