Torres Vedras

Rota dos Moinhos

01.01.2014

Rota dos Moinhos

Nestes meses em que as temperaturas estão mais baixas e a chuva teima em cair, aproveite os dias solarengos de inverno para percorrer locais do interior do concelho: Maxial e Monte Redondo. Convidamo-lo a seguir os caminhos que trilham a freguesia e, entre casais, miradouros e fontanários, deslumbre-se com os moinhos que marcam toda a paisagem. Venha connosco fazer este passeio. Siga-nos pelo PR8 - Rota dos Moinhos.

O percurso tem o seu início junto aos antigos armazéns da Macieira, à entrada do Maxial, terrenos do Cretáceo Inferior, percorrendo parte da “rua direita” até se desviar à direita, iniciando a subida para a serra, para os terrenos do Jurássico Superior, onde se desenvolverá a maior parte deste percurso.

O percurso tem o seu início junto aos antigos armazéns da Macieira, à entrada do Maxial

Passamos aos Casais da Capela e sempre a subir, um pouco antes da Fonte de Barro (que outrora abastecia o Maxial e ainda hoje abastece alguns dos fontanários existentes), viramos à esquerda. Avistamos os primeiros moinhos, alguns convertidos para habitação, estamos em Vila Seca. A vista para poente é soberba, permitindo em dias limpos, avistar o mar. Novo desvio à esquerda e começamos a descer, até chegarmos a uma azenha recuperada para casa de habitação, com a sua levada perfeitamente conservada pelo proprietário. Chegámos aos Casais de Santo António e pelo “Lameirão”, encetamos nova subida, que nos leva ao ponto em que quem pretenda optar pelo percurso mais curto (PR8.1), seguirá pela esquerda. Prosseguindo, os moinhos continuam a acompanhar-nos e no alto da Folgarosa, o percurso coincide com um curto troço asfaltado. Um pouco à frente, novo ponto de opção; quem optar pelo percurso de distância média (PR8.2), seguirá pela esquerda.

Continuando numa zona de pouco declive, começam a surgir os aerogeradores e, um pouco mais à frente, poderemos ver um espaço de criação de cavalos. Estamos de novo a chegar a Vila Seca, onde um pequeno desvio, permitirá visitar a Capela de Santa Luzia. Continuando, passamos a uma antiga pedreira e chegamos à Ereira, “terra de padeiros”, onde poderemos ver um moinho ainda em funcionamento, para além de inúmeros em ruínas e outros adaptados a habitação. Em direção aos Casais das Pedreiras e por um bocado deixamos os agregados habitacionais.

Vamos em direção à Serra Alta, o ponto mais alto do percurso. Nesta parte os aerogeradores e os moinhos vão-se alternando. Para nascente, a vista permite-nos vislumbrar terras de outras freguesias e concelhos. Passamos pela ruína de um curioso moinho com três níveis. Em breve iniciamos a descida pelo Carrascal (encontrando o PR8.2), deixando os moinhos para trás. Avistamos ao longe Montejunto.

Uma ligeira subida, leva-nos a contornar o cabeço da Marvela. Descemos para o “porto da Sestearia” e subindo, passamos pela Sestearia, para depois descermos os Covões (encontrando o PR8.1). O nosso caminho é paralelo ao cemitério, onde podemos ver a sua Capela, que foi em tempos a igreja do “Machial”, chamando-se então provavelmente Igreja de Santa Susana e Alcabrichel, com data de fundação cerca de 1147, início do domínio cristão da Estremadura. A terminar o percurso, tempo de passarmos pela Igreja matriz e pela junta de freguesia, para terminarmos de novo onde iniciámos: junto aos antigos armazéns da Macieira.”

Principais pontos de interesse ao longo do percurso

  • Azenhas na Fonte de Barro e Casais de Santo António
  • Levada, nos Casais de Santo António
  • Capelas de Santa Luzia em Vila Seca, do cemitério e Igreja Matriz no Maxial
  • Moinhos ao longo do percurso
  • Vários miradouros naturais


Fotografia: Pedro Fortunato

Última atualização: 27.09.2019 - 10:20 horas
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