Torres Vedras

Sérgio Rosa

29.05.2019

Encontra-se a decorrer a Oeste Infantil, a grande festa onde os mais pequenos podem brincar num mundo totalmente criado à sua medida.

No ano em que a Oeste Infantil celebra 30 edições, a comunidade educativa partilhou a sua visão sobre a Grande Festa da Criança.

Nesta entrevista conversamos com Sérgio Rosa, técnico da Escola Internacional de Torres Vedras.

 

Como é que um professor vive a Oeste Infantil?

Com muita dedicação. A Oeste Infantil em Torres Vedras tem um peso muito grande nos professores, independentemente do ciclo em que estão a lecionar. E no todo faz-se um trabalho muito interessante… Estou-me a recordar do caso dos alunos estagiários que temos, que são uma parte muito, muito, importante para que a Oeste funcione da forma como hoje funciona.

 

Qual é a importância da Oeste Infantil para a comunidade escolar?

Pode ser vista como mais uma valência. Mais um ensinamento. Mais uma fonte de aprendizagem.

 

Este evento tem impacto no crescimento e desenvolvimento das crianças e dos jovens?

As crianças tomam isto como uma diversão, essencialmente, vêm cá para se divertir. Nós, enquanto educadores, fazemos as nossas atividades, preparamos os nossos stands, não só para se divertirem, mas também para aprenderem e criarem outros conhecimentos e novas experiências.

 

Como começou o seu envolvimento com a Oeste Infantil?

Partiu das escolas. Pediram a uma série de colaboradores para irmos criar, de acordo com os temas que nos iam sendo dados. Éramos convidados para vir a Torres dinamizar as atividades.

 

Como vê a evolução da Oeste Infantil ao longo destes anos?

Quando a Oeste Infantil surgiu não se sabia o que iria acontecer. Houve muita evolução, a parte tecnológica também ajuda. Mas a essência continua a mesma: é dar às crianças mais um “bocadinho” de diversão com aprendizagem.

 

Já aprendeu alguma coisa com a Oeste Infantil?

Já aprendi coisas muito interessantes que não imaginava que algum dia pudesse vir a vivenciar. Essencialmente com crianças francamente desfavorecidas, outras com necessidades especiais. Nós estamos a passar um pouco por elas. Não vivemos o dia a dia com elas, mas elas deixam-nos marcas que nos deixam, realmente, a pensar.

Já viveu algum episódio que o tivesse marcado?

Recordo-me de um ano em que fizemos uma atividade em que tínhamos uns caiaques. O desafio era utilizar umas pagaias que tinham um sensor [que atuava] de acordo com o movimento. Se o movimento fosse feito de uma forma correta, iam acendendo luzes que iriam mostrar um percurso. Houve uma criança com necessidades especiais que quando começou a ver que a posição que estava a fazer com a pagaia lhe estava a dar um trajeto no jogo, estava cada vez mais motivada e mais liberta. E começa-se a mexer... E no fim agradeceu imenso. São coisas que nós não esquecemos, isto já foi há uns anos.

 

De que forma a Escola Internacional de Torres Vedras participa na Oeste Infantil?

Quando participamos na Oeste Infantil, gostamos de participar dando o nosso máximo. Sempre. Procuramos dar atividades que sejam, para além de lúdicas, efetivamente dinâmicas. Tentamos sempre trazer algo novo.

 

Em que altura do ano letivo começam a preparar a vossa participação?

Começamos a preparar isto logo após o Natal. Também começamos a trabalhar o Carnaval, mas já começamos a trabalhar a Oeste Infantil porque a longo, médio prazo conseguimos ter um trabalho bem feito.

 

Qual a principal mensagem que deve ser transmitida às crianças?

Acima de tudo, divirtam-se. Brinquem muito, porque nós com o brincar também estamos a aprender.

Última atualização: 30.05.2019 - 17:52 horas
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