Torres Vedras

Serralves regressa a Torres Vedras com exposição de Ângelo de Sousa

28.03.2019

Fotografia de uma das salas da Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras, durante a visita guiada que decorreu na noite da inauguração da exposição.

A Coleção de Serralves está de regresso a Torres Vedras com a exposição Ângelo de Sousa – Quase tudo o que sou capaz, inaugurada na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras esta quarta-feira. Na cerimónia de inauguração, Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, aproveitou para destacar o trabalho desenvolvido entre o Município e a Fundação de Serralves, fruto de um protocolo assinado em 2017.

“Julgo que estão reunidas todas as condições para podermos continuar nesta senda de interação entre duas entidades que têm um papel importante” sublinhou o presidente da Câmara Municipal, que relembrou os efeitos da passagem do ciclone Idai por Moçambique. Afinal, Ângelo de Sousa nasceu e viveu em Moçambique até aos 17 anos. Posteriormente, estudou pintura na Escola de Belas Artes do Porto, onde deu origem a um coletivo de artistas, iniciando a sua carreira artística.

Ana Pinho, presidente da Fundação de Serralves, destacou o “dinamismo” do concelho de Torres Vedras, a que se referiu como “um exemplo a nível nacional na sustentabilidade, uma grande dinâmica da indústria, do turismo, do empreendedorismo e da arte e cultura.” Segundo a responsável da Fundação, “aqui o público está muito habituado a todos estes trabalhos [manifestações de arte contemporânea], o que é para nós um motivo de grande alegria.”

Além da presença de vereadores torrienses, o ato inaugural contou ainda com Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais, e Rui Costa, diretor de Recursos e Projetos Especiais da Fundação de Serralves.

Seguiu-se uma visita orientada por Isabel Braga, curadora da exposição, que começou pela sala 1, onde se encontram as obras mais antigas de Ângelo de Sousa. “Era um artista muito ligado aos materiais, que tentou sempre trabalhar a ideia de simplicidade na forma de obter resultados” destacou a curadora ao longo do percurso expositivo, onde é possível denotar a “ausência de artifício” procurada pelo artista.

Pintura, desenho, escultura e vídeo dão forma à exposição, onde também é possível assistir a Ângelo de Sousa: Tudo o que sou capaz, documentário de Jorge Silva Melo, de 2010. A mostra Ângelo de Sousa – Quase tudo o que sou capaz está patente na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras até 19 de maio.

Publicado: 28.03.2019 - 14:24 horas
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