Torres Vedras

Torres Vedras, na Primeira Linha

01.03.2015

Forte de São Vicente

Estávamos no ano de 1810, Napoleão insiste em conquistar cada território da Europa no sentido de fortalecer o seu poder. Numa terceira investida, e sob o comando de Massena, as tropas napoleónicas cruzam a fronteira portuguesa para uma nova invasão.

Em segredo absoluto, portugueses e ingleses, avançam com a construção de um dos sistema defensivos mais eficazes e económicos da história, como se veio a confirmar mais tarde – As Linhas de Torres Vedras - um dos marcos da arquitetura e estratégia militar da história europeia pela inteligente utilização das características orográficas, pela sua extensão (88km), pelo número de fortificações (152) e pela eficácia bélica alcançada. Foi em território bem torriense que se deu o início da derrota do Napoleão e, a partir daqui, se definiu o destino da Europa.

Em Torres Vedras, entre a serra e o mar, sempre com o rio a acompanhar, ainda hoje se mantem a linha imaginária que, no horizonte, é marcada pela presença dos fortes que, à época, foram construídos para defender Lisboa das tropas napoleónicas.

Passados mais de duzentos anos, muitas destas fortificações mantém o aspeto original. Do cume se avistam paisagens deslumbrantes, desenhadas, quer pela natureza quer pelo homem, e de tonalidades que pautam as estações do ano.

Passados mais de duzentos anos, muitas destas fortificações mantém o aspeto original.

Hoje, convidamos a (re)viver a história numa relação bem próxima com a natureza. A paisagem, a diversificada vegetação, a observação de variadas espécies de aves, as vinhas, os campos agrícolas, os sons, estarão sempre presentes quer num passeio em família, ou numa experiência desportiva.

Torres vedras, na primeira linha, tem para si 4 circuitos: o da serra da Archeira (constituído pelos fortes do Catefica, Feiteira e Archeira); o circuito do Núcleo de Torres Vedras (inclui fortes de S. Vicente, Olheiros e Castelo); o circuito da Ribeira de Pedrulhos (com os fortes da Cruz, Palheiros, Pelicano, Outeiro da Prata, do Cabrito, do Outeiro da França e do Grilo) e, por fim, e já com vista sobre o mar o circuito de São Pedro da Cadeira (com os fortes do Formigal, Passo, Belmonte e Gentias).

E porque um dia não chega, revitalize as energias e descanse no Pátio da Figueira (Gibraltar – Ponte do Rol), um alojamento bem próximo da cidade e no sopé da Linha de Torres Vedras, onde a tranquilidade e o bem-estar andam de mãos dadas com a história.

Como sugestão gastronómica, recomendamos um menu de época no restaurante Moinho do Paúl (ali bem próximo) e deixe-se levar pelos sabores e aromas das linhas…históricas por natureza!

Rotas do Oeste

Albergaria Pátio da Figueira

Restaurante Moinho do Paúl


Marta Fortuna

Última atualização: 26.09.2019 - 17:01 horas
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