A Revolução de Abril
No início de 1974, em toda a sociedade portuguesa emergiam focos de contestação ao regime. O descontentamento era geral e já nem a censura o conseguia silenciar. (...)
Os textos da rubrica "Identidade" são publicados trimestralmente na revista municipal Torres Vedras. Estes artigos abordam a história de Torres Vedras, passando por nomes de localidades ou ruas, personalidades, locais ou momentos que tenham marcado o passado do Concelho, dentro ou fora de portas.
No início de 1974, em toda a sociedade portuguesa emergiam focos de contestação ao regime. O descontentamento era geral e já nem a censura o conseguia silenciar. (...)
Já no século XIII, nomeadamente no reinado de D. Afonso III, se festejava o Entrudo em Portugal, do latim introitus, “entrada”, referindo-se ao período de três dias que precedia a entrada na Quaresma. (...)
Em 1266, Frei Félix, segundo provincial da ordem dos eremitas de Santo Agostinho em Portugal, pediu a D. Afonso III, o bolonhês, autorização para se fundarem três conventos, um em Abrantes, outro em Estremoz e outro em Torres Vedras. (...)
Data do século XIII a primeira referência à Ribaldeira, quando D. Beatriz de Gusmão, filha bastarda de D. Afonso X de Castela e Leão, recebeu de D. Afonso III, em 25 de fevereiro de 1267, o senhorio da vila de Torres Vedras. (...)
Remontam a 1267 as primeiras referências, em Torres Vedras, a um moinho de vento, associadas ao nome de uma rua na vila medieval. O seu número multiplicou-se, justificando o topónimo quatrocentista "Moinhos de Vento". (...)
Em 20 de março de 1293, estando D. Dinis em Lisboa, concedeu carta de feira à vila de Torres Vedras, a pedido da rainha D. Beatriz, senhora da vila de Torres Vedras desde antes de 1277. (...)
Torres derivou de Turres, assim como Vedras de veteras, forma alternante de vetulus (velho), resultado da evolução do adjetivo latino vetus - veteris (...)