Eu ando de bicicleta
A tendência verificada nas últimas décadas nas cidades é de constante expansão, associado a mudanças significativas nas suas características funcionais. Os perímetros urbanos foram alastrando, absorvendo as áreas periféricas, nas quais se começaram a instalar grande parte das actividades económicas, acompanhadas pela emigração do sector habitacional para zonas adjacentes aos congestionados centros urbanos. Por outro lado, é cada vez maior a dependência das sociedades contemporâneas nos sistemas de transportes, em especial nos veículos individuais, exigindo cada vez mais mobilidade.
Verifica-se que grande parte das deslocações da população de Torres Vedras é de curta distância e realizada essencialmente em veículos particulares, em detrimento do modo pedonal, dos transportes colectivos e mesmo da bicicleta. O problema remete-se não só à inadequação das vias para as deslocações a pé ou de bicicleta da população, mas principalmente à educação da população que não se encontra habituada a movimentar-se a pé ou de bicicleta. Para tal, a Estratégia de Mobilidade da cidade de Torres Vedras propõe uma série de intervenções, no sentido de facilitar a acessibilidade aos diversos serviços por um leque mais alargado da população.
Num concelho com fortes tradições no uso da bicicleta, torna-se importante para o Município averiguar quem utiliza este modo de transporte suave e com que finalidade. Neste sentido, desenvolveu-se este registo, que é gratuito, confidencial e não obrigatório.
Para o Munícipe também pode tornar-se uma mais-valia, no sentido em que fica integrado numa base de dados que, em caso de furto da bicicleta, permite encaminhar para as autoridades policiais todos os dados possíveis da mesma.