Torres Vedras

Recursos geológicos

De acordo com os Estudos de Caracterização do Território Municipal do Plano Diretor Municipal (PDM) de Torres Vedras, as formações geológicas predominantes no Concelho são fundamentalmente de origem sedimentar:

O grés, essencialmente em duas manchas:

  • Envolvendo a Senhora do Socorro e prolongando-se por uma língua em Catefica;
  • Uma área, entre duas linhas convergentes, em Casalinhos de Alfaiata: uma linha que liga Casalinhos de Alfaiata, Torres Vedras, Monte Redondo e Maxial; e outra linha que liga Casalinhos de Alfaiata, Vila Facaia e Outeiro da Cabeça.

Os aluviões, do Quaternário, associados aos vales das linhas de água e muito importantes do ponto de vista hidrogeológico, com destaque para as manchas dos vales do Alcabrichel e Sizandro.

As dunas e areias de duna do Quaternário, assim como as areias de praia que afloram em estreitas faixas junto ao litoral.

Os depósitos de antigas praias e terraços do Quaternário, destacando-se os de Silveira e A dos Cunhados.

Surgem ainda afloramentos de rochas ígneas, pouco significativos, destacando-se o Monte do Socorro e as Mariquitas, que são duas chaminés de basalto.

Com grande valor socio-económico (atual ou potencial) foram identificados os seguintes recursos geológicos:

  • Areias e saibros
  • Argilas
  • Calcários
  • Sal-gema
  • Petróleo

A exploração de recursos geológicos tem um peso muito significativo no concelho de Torres Vedras, em particular na União das Freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça, na freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães e na freguesia do Ramalhal.


Geossítios 

Na área do concelho de Torres Vedras ocorrem dois geossítios que integram o inventário nacional do património geológico português:

  • Vale tifónico da Maceira (Escarpas da Maceira)
  • Reestruturação da Bacia Lusitaniana no Jurássico Superior (Santa Cruz - Guincho).

O inventário nacional foi coordenado pelo Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho.

Tratando-se de um património que importa conservar, foi assinado um protocolo entre a Universidade do Minho e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, de forma a integrar este inventário no Sistema de Informação do Património Natural e no cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados.

Mais informação sobre os geossítios está disponível no site do Grupo Português da Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico.


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