Torres Vedras

Agenda

Ciclo Antena 2 / ISEG - Lisboa

Até 22 de novembro 2019 | 19h00

Música TEMPORADA DARCOS 2019

Evento já ocorrido

Sísifo era considerado o mais astuto dos mortais e um grande opositor aos deuses. Foi condenado a empurrar repetidamente uma rocha até ao cimo de uma colina com o único objectivo de a fazer rolar novamente pela colina abaixo. Luís Soldado inspirou-se em O Mito de Sísifo de Albert Camus para compor este quarteto de cordas em cinco andamentos.

Sérgio Azevedo, um dos compositores portugueses mais importantes da sua geração, completa as Horas Pastoris do mestre Fernando Lopes-Graça com uma instrumentação para quarteto de cordas com piano.

Dvořák compôs o Quarteto de Cordas Americano em 1893, no período em que viveu nos Estados Unidos e passou férias no estado do Iowa, afastado das grandes cidades, rodeado pela natureza. Influenciado pela música popular de origem negra, pretendia escrever "qualquer coisa que fosse muito melodiosa e simples."



L. Soldado (n. 1972)
Sisyphus para quarteto de cordas

I. At the foot of the mountain
II. Rolling the rock
III. The hour of consciousness
IV. The rock’s victory
V. I conclude that all is well

 

F. Lopes-Graça (1906 – 1994) / S. Azevedo (n. 1968)
Horas pastoris

I. Prelúdio
II. Idílio
III. Marchinha
IV. Endecha
V. Prestissimo
VI. Arrolo
VII. Dança Campestre

 

A. Dvořák (1841 – 1904)
Quarteto de cordas nº 12 em Fá maior, Americano, op. 96

I. Allegro ma non troppo
II. Lento
III. Molto vivace - Trio
IV. Finale. Vivace ma non troppo


ENSEMBLE DARCOS


Nota: O concerto será transmitido em direto pela RDP - Antena 2.


Atividade Gratuita


"Da música podíamos dizer o que Santo Agostinho dizia do tempo: «Se ninguém me perguntar, sei o que é; se me pedem para explicar, deixo de saber». Não sabemos explicar o que é a música, mas sabemos que ela nos atrai, nos fascina, nos encanta. Podíamos viver sem ela, mas a vida seria infinitamente mais pobre. A música é uma ilha encantada no tempo prosaico do quotidiano. Num mundo que aos nossos olhos se afigura confuso, estilhaçado, caótico, hostil, excessivo, a música permanece como uma inesgotável fonte de encantamento, e um símbolo da capacidade inventiva do homem: o Canto de Orfeu continua a despertar paixões e fúrias pelos cinco continentes. Enquanto artistas, seres de consciência estética e moral, desejaríamos poder transformar esse encantamento num benefício, num instrumento de união da diversidade e aceitação da diferença. E ainda que as infernais forças históricas se empenhem em negá-lo, na ilha encantada das musas o lema de que «todos os homens serão irmãos» permanece uma utopia válida, pela qual vale pena sonhar. Orfeu amansava as feras, apaziguava a natureza animal e vegetal e chegou mesmo a enternecer as forças infernais. É o seu poder que a música celebra, é a sua maravilhosa mensagem que a música amplifica e propaga pelos séculos. Sem a música não conheceríamos todas as variedades da dor humana, nem as infinitas qualidades do seu amor. Para nós, à imagem de Orfeu, cada concerto deve ser uma celebração da existência e do amor, um rito purificação da nossa vida material, emocional e espiritual. Ainda que pertença ao reino do artificio e da fantasia, a música tem essa capacidade de se infundir no real, irrigá-lo com a sua beleza e torná-lo mais suportável. Os criadores, os músicos e o público participam os três nessa operação mágica da comunicação humana a que chamamos concerto. É esta a premissa da Temporada Darcos. É este o nosso modesto, mas precioso, contributo para a riqueza e diversidade de vida musical europeia. Uma temporada internacional, que inclui a participação de três orquestras estrangeiras, destacados solistas portugueses, assim como o lançamento de três discos do Ensemble Darcos, grupo de inequívoca qualidade, que é já uma referência no panorama nacional. Obrigado, Gael Rassaert, Paula Carneiro, Reyes Gallardo, Filipe Quaresma, Pedro Wallenstein, Helder Marques e todos os restantes convidados desta temporada de 2019; sois como Orfeus modernos neste estranho mundo em que vivemos. Que a música que fizermos possa ecoar, exaltante!!"

Nuno Côrte-Real,
Diretor Artístico


Organização
Câmara Municipal de Torres Vedras | Teatro-Cine de Torres Vedras | Temporada Darcos

Estrutura financiada por
Ministério da Cultura | DGArtes

Apoio Institucional
Câmara Municipal de Lisboa | Governo de Espanha - Ministério da Cultura e Desporto | Mostra Espanha 2019 

Parceiros
CCB | Culturgest

Apoio à Divulgação
Antena 2 | Turismo de Lisboa | Turismo Centro Portugal 

Hotel Oficial
Hotel Golf Mar 

Apoio
Oeste Portugal | Academia de Música de Óbidos | Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues | 
Associação de Educação Física e Desportiva | Estufa - Plataforma Cultural | GDA | SPA


TEMPORADA DARCOS 2019
Direção artística: Nuno Côrte-Real
Consultor: Afonso Miranda
Textos: Susana Duarte

Produção Executiva: Marta Vicente
Assistente de Produção: Ricardo Ventura
Coordenação de Projetos: Manuel Lima
Relações Públicas e Assessoria de Imprensa: Débora Pereira
Comunicação e Imagem: Câmara Municipal de Torres Vedras

Última atualização: 24.06.2019 - 15:41 horas
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