Torres Vedras

Novo Ano Hidrológico

26.09.2013

Novo Ano Hidrológico

O mês de Outubro, altura do ano em que se inicia o período mais chuvoso, marca o início do novo ano hidrológico. Torna-se necessário proceder a algumas medidas de prevenção, pelo que o Serviço Municipal de Protecção Civil de Torres Vedras apresenta as seguintes recomendações:

Para evitar inundações em zonas urbanas, causadas pela acumulação de águas pluviais, é recomendada a verificação da funcionalidade dos sistemas de drenagem; a limpeza e desobstrução de sumidouros, sarjetas, valetas e outros canais de drenagem removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que ali se depositaram previamente à época das chuvas; a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais, ou varandas e à limpeza de bueiros, algerozes e caldeiras dos telhados das suas habitações.


Para que não ocorram deslizamentos motivados pela perda de consistência do solo ou instabilidade de taludes, o Serviço Municipal de Protecção Civil aconselha a identificação de taludes de maior inclinação, onde mais abruptamente pode ocorrer uma rutura; a observação do funcionamento das estruturas de escoamento e das estruturas de suporte para a estabilização de taludes (cortinas de cimento, gabiões de proteção, redes de proteção); dar especial atenção a possíveis deformações nomeadamente: abertura de fendas, bem como assentamentos, devido às variações do nível da água nos terrenos; ter também em atenção os taludes onde ocorreram incêndios florestais que, no caso de perda do coberto vegetal e consequentemente perda de consistência, estão mais propícios a movimento de massa.

São também apontadas medidas de precaução direcionadas para as cheias, que podem vir a ocorrer devido ao transbordo do leito de alguns rios. Essas medidas são a desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento; a limpeza de linhas de água assoreadas; a limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grande dimensão) depositados nos troços marginais dos cursos de água; evitar cortes rasos de material lenhoso ardido em situação de declive intenso, localizados nas proximidades das linhas de água; recolha ou trituração dos resíduos resultantes do corte dos salvados das áreas ardidas localizadas nas margens das linhas de água; recolha ou trituração dos resíduos de atividades agrícolas e florestais existentes nas margens das linhas de água; acautelar por parte dos agricultores o facto de ao mobilizar os terrenos, os sistemas de drenagem não deverão ser danificados, assim como deverão ter em conta a criação e abertura de valas drenantes, nomeadamente em zonas inclinadas/de maior declive; a verificação (e eventual reparação) de eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos; inspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de água, destinados a resguardar os terrenos marginais; identificação de novos "pontos críticos" (aglomerados populacionais, edificações, vias de comunicação, pontes/pontões).

Para evitar o arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas por efeito de episódios de vento forte, é recomendado que haja verificação de todas as estruturas que, pelas suas características, possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes; também é necessário assegurar, nos casos em que tal seja impossível, a facilidade de remover/desmontar essas estruturas, guardando-as em locais seguros sempre que se prevejam/ocorram ventos fortes.

O Serviço Municipal de Proteção Civil relembra que a ação preventiva constitui a estratégia mais eficaz para minimizar os efeitos deste tipo de eventos, devendo cada individuo assumir a sua quota de responsabilidade.

+ Info:
Serviço Municipal de Protecção Civil de Torres Vedras
Tlf.: 261 320 764
E-mail: prociv@cm-tvedras.pt

Última atualização: 26.09.2013 - 14:54 horas
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