Torres Vedras

Presença da vespa velutina no Concelho tem estado a ser controlada

26.09.2023

Imagem de armadilha de vespa velutina


O Município tem desenvolvido várias ações com vista à prevenção, ao controlo e à erradicação da vespa velutina no Concelho, desde 2019, ano em que pela primeira vez a presença deste tipo de vespa foi reportada no referido território.

Essas ações foram executadas numa primeira fase por meio da aquisição de serviços a uma empresa especializada e, desde 2021, com recurso a meios humanos, técnicos e materiais do próprio Município.

Recorde-se que no decurso do ano de 2021 a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) levou a cabo uma candidatura denominada “Estratégia de Prevenção, Controlo e Erradicação da Vespa velutina na Região do Oeste” ao Aviso 15-2021-2 do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso do Recurso (POSEUR), no âmbito do Regulamento Específico de Sustentabilidade e Eficiência no Uso do Recurso (RE SEUR), do Portugal 2020, que permitiu ao Município reforçar os seus meios materiais e formativos no biénio de 2022 e 2023 para fazer face ao problema da presença da vespa velutina no Concelho.

Nessa sequência foi realizado, neste território, um conjunto de ações, nomeadamente ações de sensibilização junto da população, colocação de armadilhas entomológicas do tipo profissional (de março a maio), intervenções em ninhos primários (de março a maio), intervenções em ninhos definitivos (de junho a janeiro) e colocação de armadilhas entomológicas do tipo artesanal para captura das novas vespas velutinas fundadoras (outubro e novembro). Procedeu-se ainda ao tratamento de todos os dados recolhidos e à respetiva georreferenciação.

De referir que desde o ano de 2019 foram identificados e intervencionados cerca de 600 ninhos de vespa velutina no Concelho, dos quais cerca de 260 durante o ano de 2023. A maioria dos ninhos foi encontrada em edificado (50%) e árvores (45%), sendo, no entanto, que os ninhos de vespa velutina também podem ser encontrados no solo.

 

 

 



Sobre a vespa velutina

 

A vespa velutina, vulgarmente conhecida por vespa asiática, é considerada uma espécie invasora, representando diversos impactos negativos, nomeadamente no ambiente e na biodiversidade, de forma especial sobre a população de abelhas e restantes vespas autóctones.

Trata-se de uma vespa de grandes dimensões, com cabeça preta e face laranja, amarelada. O corpo é preto, delimitado por uma faixa fina amarela e com um único segmento abdominal alaranjado na face dorsal.

As asas são de cor fumada e as patas castanhas com extremidades amarelas. O tamanho pode variar entre os 2,5cm e os 3,5cm.

A vespa velutina não representa maior perigo para os humanos que as vespas autóctones, no entanto, quando perturbada, poderá tornar-se agressiva.

 



 



Procedimento de atuação perante a vespa velutina

 

Sempre que seja identificado um ninho de vespa asiática, não se deve interferir com o mesmo, mas contactar de imediato o Serviço Municipal de Proteção Civil (261 320 764 | prociv@cm-tvedras.pt), ou o Gabinete Técnico Florestal (261 320 769 / 731 | gtf@cm-tvedras.pt) ou a linha SOS Ambiente (808 200 520).

A este propósito refira-se que uma destruição ineficaz de um ninho de vespa velutina potencializa o comportamento defensivo da colónia, ou seja, aumenta a “agressividade” das vespas sobreviventes, o que poderá colocar em perigo a integridade física das pessoas que frequentem o local onde se situa o ninho.

Tendo em consideração que a vespa asiática demonstra uma elevada agressividade quando incomodada nos ninhos, a destruição destes deve ser realizada por pessoal devidamente capacitado para o efeito, ou seja, devidamente protegido, munido dos equipamentos necessários e dotado de conhecimentos específicos.

Última atualização: 26.09.2023 - 15:20 horas
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