O Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras formalizou, em 20 de dezembro de 2024, a sua pré-candidatura para a criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) modelo C.

A criação desta unidade no antigo Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior tem como objetivo garantir, numa primeira fase, cuidados de saúde primários a 10.000 utentes do concelho de Torres Vedras e, numa segunda fase, a cerca de 20.000 utentes.

Esta candidatura reflete o compromisso em implementar um modelo de cuidados de saúde que promova a qualidade clínica, a proximidade e a eficiência, alinhando-se com a visão estratégica da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e da Câmara Municipal de Torres Vedras para o desenvolvimento do Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras.

As USF modelo C asseguram a prestação de cuidados de saúde primários, sendo constituídas para colmatar necessidades específicas numa determinada Unidade Local de Saúde (ULS).

A criação desta unidade pretende trazer um conjunto benefícios para a região, nomeadamente melhoria no acesso aos cuidados de saúde (permitirá uma maior cobertura de cuidados primários, atendendo às necessidades específicas da população local); formação para profissionais de saúde (integrada no ambiente académico do Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras, proporcionará oportunidades de formação contínua e desenvolvimento profissional); e promoção e realização de projetos de investigação relevantes para a saúde das populações (a proximidade entre a prática clínica e a investigação facilitará a condução de estudos que respondam às necessidades reais da comunidade).

O Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras é um projeto da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e da Câmara Municipal de Torres Vedras, com o apoio de entidades locais e nacionais, que está a ser implementado no antigo Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior, em Torres Vedras. Este campus irá incluir um polo de cuidados de saúde pública e interdisciplinar, um polo académico e de investigação e um polo de medicina humanitária, de emergência e catástrofe. A escolha deste modelo de funcionamento visa fortalecer a ligação entre a prática clínica, o ensino e a investigação, promovendo também um espaço de aprendizagem e inovação para profissionais de saúde.