Ação climática
Conteúdos desta página
- Alterações climáticas em Torres Vedras
- Compromissos e redes
2.1 Pacto dos Autarcas
2.2 Adapt.Local
2.3 CDP Cities - Planeamento
3.1 Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima
3.3 Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas
3.4 Plano Municipal de Ação Climática de Torres Vedras
Alterações climáticas em Torres Vedras
As alterações climáticas são hoje uma realidade, os seus impactos atuais e futuros sobre a sociedade, a economia e os ecossistemas são cada vez mais evidentes e vários estudos científicos demonstram as mudanças no clima.
O Município de Torres Vedras assume o compromisso de integrar as opções de adaptação nos seus instrumentos de gestão territorial e nos seus projetos relevantes, atuar ao nível da redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), bem como promover ativamente a disseminação de informação e sensibilização, garantindo um forte envolvimento da população, reforço da participação das partes interessadas e a cooperação entre as mesmas.
Cenários para o território
As principais projeções climáticas delineadas para Torres Vedras no âmbito da elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas apontam, entre outras alterações, para um aumento da temperatura média anual, até ao final do século, com um acréscimo acentuado das temperaturas máximas no outono.
Projeta-se ainda um aumento pronunciado do número de dias com temperaturas muito altas e de noites tropicais. As ondas de calor serão mais frequentes e intensas.
No que se refere à precipitação, projeta-se a diminuição da precipitação média anual, sendo mais acentuada no final do século XXI. Com a diminuição do número de dias com precipitação, as secas serão mais frequentes e intensas.
Os impactos sobre a orla costeira do Concelho poderão assumir contornos graves quando a subida do nível médio das águas do mar se encontrar conjugada com a sobrelevação do nível do mar associada a tempestades.
No futuro verificar-se-á ainda um aumento de fenómenos extremos de precipitação intensa ou muito intensa, assim como tempestades de inverno mais intensas, acompanhadas de chuva e vento.
Compromissos e redes
O Município de Torres Vedras considera as alterações climáticas como um dos desafios mais importantes do século XXI. No que respeita aos compromissos europeus e ao percurso do Município em matéria de ação climática e sustentabilidade energética, destacam-se:
Pacto dos Autarcas
- Pacto dos Autarcas [metas 20-20-20]
- Mayors Adapt
- Pacto de Autarcas para o Clima e Energia [metas 2030 e 2050]
Adapt.Local
Torres Vedras é membro efetivo da Adapt.Local desde a sua fundação, tendo integrado o seu Conselho Coordenador e o Secretariado de Gestão no mandato 2017-2021.
CDP Cities
Desde 2018 que o Município de Torres Vedras submete os seus dados ambientais e climáticos na plataforma CDP Cities. No último questionário (2020), a avaliação obtida resultou numa pontuação global de nível “C”, associada a um estado de “Consciencialização”.
Planeamento
O compromisso com a sustentabilidade assumido pela Câmara Municipal de Torres Vedras começou em 1999, com a elaboração do Plano Municipal de Ambiente. Desde então têm sido desenvolvidos diversos instrumentos de planeamento nas várias áreas chave da sustentabilidade, que se encontram perfeitamente articulados com os planos e estratégias no domínio das alterações climáticas e eficiência energética.
Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima
Em 2021, fruto da evolução do enquadramento de política europeu e nacional, Torres Vedras atualizou os seus compromissos junto do Pacto de Autarcas, adotando uma abordagem integrada à mitigação e adaptação às alterações climáticas e assumindo o objetivo de ultrapassar a meta de redução de 55% de emissões de CO2 até 2030, a redução da pobreza energética e a criação de uma visão a longo prazo para alcançar a neutralidade climática até 2050, através de uma transição justa.
De modo a cumprir este compromisso o Município procedeu à elaboração do Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima | PAESC Torres Vedras 2050, instrumento que pretende ajudar a operacionalizar a estratégia municipal climática, facilitar a transição energética justa, a adoção de padrões de consumo sustentáveis, a redução da pobreza energética e a promoção de um sistema económico adaptado, resiliente e inclusivo.
O plano define as medidas e ações estratégicas de médio e longo prazo a implementar no território, em termos de mitigação, tomando como referência quatro objetivos estratégicos: Descarbonização; Eficiência Energética; Transição Energética; e Capacitação, Educação e Sensibilização.
Considera-se que as medidas e ações do PAESC Torres Vedras 2050 serão determinantes, na medida em que a sua efetiva implementação permitirá a Torres Vedras alcançar os seus objetivos até 2030 e alcançar a neutralidade climática até 2050.
No total foram identificadas 84 ações para o conjunto das 25 medidas de sustentabilidade energética definidas com significativas estimativas de investimento global.
Documentos:
- PAESC Torres Vedras 2050
- PAESC Torres Vedras 2050 – sumário executivo
- PAESC Torres Vedras 2050 –executive summary (en)
Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas
A Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas foi elaborada em 2016.
O principal objetivo passou por promover, em todo o território concelhio, uma resposta coerente às múltiplas problemáticas relacionadas com as alterações climáticas e colocar o Município na linha da frente a nível nacional, no que diz respeito a estas matérias.
Documentos:
Plano Municipal de Ação Climática de Torres Vedras
Desenvolvido na sequência da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Torres Vedras e do preconizado na Lei de Bases do Clima, aprovada Lei n.º 98/2021, de 31 de dezembro, o Plano Municipal de Ação Climática de Torres Vedras (PMAC de Torres Vedras) é o instrumento que define o quadro de atuação municipal no âmbito das alterações climáticas. Este Plano incorpora a mitigação e a adaptação, assente num programa composto por uma visão, objetivos estratégicos, medidas e ações prioritárias, explicitando as formas de integração nos instrumentos de planeamento municipais, e alicerçado num modelo coerente de monitorização e governação.
Documentos: