O programa MAPAS passou pelo concelho de Torres Vedras, nos dias 14 e 15 de outubro. Concebido pela Omnichord e coproduzido pela Câmara Municipal de Torres Vedras, este projeto juntou artistas, associações e a comunidade local na criação e apresentação de um programa multidisciplinar.

Na tarde de 14 de outubro, o MAPAS foi apresentado no Largo Madre Deus, na Zibreira. O programa teve início com a peça Sketches À Aldeia, do Grupo Cénico da Associação Dramática e Recreativa de Carreiras, associação que apresentou, também, a instalação Os Dois Lados do Teatro das Carreiras, em parceria com a Casota Collective. A tarde continuou com uma peça de teatro que juntou A Bolha Teatro com Marionetas e o Gabinete de Apoio à Deficiência Visual; um concerto protagonizado pela Ondamarela, pela Sociedade Filarmónica Ermegeirense e pela Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense; e, por fim, um concerto de Karyna Gomes.

No dia seguinte, 15 de outubro, a iniciativa foi para a Ermegeira. A manhã teve início com o passeio de bicicleta “Dos pés à cabeça”, a que se seguiu um passeio musicado pela Sociedade Filarmónica Ermegeirense e por Norberto Monteiro. Após um piquenique no Parque da Ermegeira, foram apresentadas as instalações As Árvores também falam, de José Joaquim Franco; Os Dois Lados do Teatro das Carreiras, da Associação Dramática e Recreativa de Carreiras e da Casota Collective; e Bichos na Natureza, de Carlos Roxo, que contemplou uma oficina infantojuvenil. O programa prosseguiu com o teatro infantojuvenil Marionetural, d’A Bolha Teatro com Marionetas, o concerto do Guarda Rios e um concerto que juntou a Ondamarela, a Sociedade Filarmónica Ermegeirense e a Sociedade Filarmónica Incrível Aldeia Grandense.

O MAPAS é um projeto financiado pela Direção Geral das Artes, que tem como principais objetivos: reduzir as assimetrias geográficas e de acesso através da dinâmica cultural; estimular a cena cultural local e os seus criadores, despertando novas colaborações, criando referências contemporâneas e valorizando repertórios; despertar a curiosidade do público, envolver a população nos processos artísticos, reforçar a identidade e a identificação da comunidade com a cultura; criar espaços de convergência, revitalizando o encontro com a arte e contribuir para um desenvolvimento sociocultural sustentável.

Créditos fotográficos: Idalecio Francisco