O Centro de Acolhimento de São Pedro (situado na freguesia de S. Pedro da Cadeira) recebeu o Selo de Boas Práticas de Intervenção Social devido à dinamização do projeto “Música e arte ao domicílio e apoio psicológico | Apoio Domiciliário”.

De referir que aquele selo é uma iniciativa criada em 2019 pelas Plataformas Supraconcelhias da Grande Lisboa e do Oeste, coordenadas pelos Centros Distritais de Segurança Social de Lisboa e Leiria, a qual teve a sua segunda edição. Esta iniciativa traduz-se no lançamento de um concurso destinado a instituições dos concelhos que integram as referidas plataformas, sendo que o mesmo visa dar a conhecer, partilhar, divulgar e valorizar projetos implementados a nível local, que se destaquem pela sua inovação e que reflitam evidências de mudança face aos desafios que se colocam diariamente, bem como arrisquem a experimentação de novas práticas e metodologias, rentabilizando recursos, valorizando aprendizagens conjuntas e reforçando relações de colaboração.

Os projetos candidatos à referida distinção são avaliados por um júri diversificado, que é constituído por representantes dos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS) e de outras organizações que integram estas estruturas de parceria das Redes Sociais.

Relativamente ao projeto “Música e arte ao domicílio e apoio psicológico | Apoio Domiciliário”, refira-se que o mesmo surgiu da necessidade de acompanhamento dos utentes que frequentavam o centro de dia do Centro de Acolhimento de São Pedro e que deixaram de o fazer devido à pandemia causada pela doença COVID-19. A situação pandémica levou assim a que o apoio domiciliário da instituição fosse alargado àqueles utentes, aos quais foram proporcionadas respostas mais abrangentes, como animação, música e apoio psicológico, para além de ter sido facultado um maior suporte aos respetivos cuidadores informais e famílias. O projeto estendeu-se posteriormente aos utentes que anteriormente já usufruíam do serviço de apoio domiciliário do Centro de Acolhimento de S. Pedro e a outras situações problemáticas, sinalizadas durante a pandemia. A sua implementação permitiu atenuar bastante o isolamento de utentes desta instituição e o desgaste dos respetivos cuidadores, sendo por isso um projeto que veio para ficar, que tem margem para se desenvolver, e que complementa outro tipo de apoios sociais no domicílio.