Entre 20 e 25 de Fevereiro Torres Vedras voltou a ser palco do "Carnaval mais português de Portugal".

Todos foram convidados para a grande folia, à excepção das "estrelas" de telenovela, "astros do pontapé na bola" e escolas de samba, que não entram nesta festa que se continua a assumir como uma forma de resistência à aculturação e de defesa do património cultural nacional.

Quem não faltou foram os "nossos" Zés Pereiras, os Cabeçudos e, pois claro ... a Matrafona, esse estranho e típico figurão que se diverte, como sempre, a ele e aos outros, a satirizar o glamour feminino, protagonizando as mais recambolescas peripécias.

As festividades arrancaram com o Corso Escolar e prosseguiram durante seis dias com o Corso Tradição, o Corso Nocturno, os Corsos Diurnos, o Corso Trapalhão e as Animações Nocturnas, terminando com o tradicional "Enterro do Entrudo".

Carros alegóricos foram este ano dez, ao todo, mas muitos outros surgiram, inevitavelmente, durante os desfiles.