A segunda reunião do Conselho Municipal de Ação Climática realizou-se no passado dia 21 de março, no Edifício dos Paços do Concelho, com a participação de 53 elementos desse órgão.

A iniciar essa reunião usou da palavra a presidente da Câmara Municipal, Laura Rodrigues, que, na sua intervenção, enfatizou o facto de, no período compreendido entre a primeira reunião do Conselho Municipal de Ação Climática, realizada em setembro passado, e a reunião que estava a decorrer, ter sido aprovado o Plano Municipal de Ação Climática, um documento que foi, de resto, apresentado posteriormente de forma sintética à audiência, e que define medidas e ações concretas para promover a descarbonização e a adaptação aos desafios climáticos no território do Concelho. Ainda na sua alocução, Laura Rodrigues deu nota da sua recente participação na conferência “Traduzir o Pacto Ecológico da UE em ação local”, na qual líderes locais e regionais europeus se comprometeram a implementar os objetivos do Pacto Ecológico Europeu nos seus territórios e se destacou o papel dos órgãos locais como agentes de mudança numa ação coordenada e inclusiva para enfrentar as alterações climáticas e promover a sustentabilidade a nível local.

Também a vereadora do Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Municipal, Dulcineia Ramos, usou da palavra na segunda reunião do Conselho Municipal de Ação Climática, tendo na ocasião referido que é ação prioritária do Plano Municipal de Ação Climática a constituição de um pacto climático local, o qual representará um compromisso conjunto para enfrentar a nível concelhio os desafios das alterações climáticas de forma eficaz e coordenada. Igualmente na sua intervenção, a vereadora Dulcineia Ramos apresentou as linhas gerais do futuro Pacto Climático de Torres Vedras.

Posteriormente, os participantes na reunião foram convidados a “Desenhar um roteiro de ação”, tendo sido divididos por grupos de trabalho dedicados aos seguintes temas: Energia; Água; Ecossistemas e Biodiversidade; Mobilidade; e Inovação e Governança. Em cada grupo discutiu-se quais os subtópicos considerados mais relevantes no âmbito da atuação do Plano Municipal de Ação Climática, os compromissos que devem constar no Pacto Climático de Torres Vedras e como deve ser feita a articulação entre o Município e diferentes atores em atividades em prol da ação climática.

Seguidamente os relatores de cada grupo de trabalho apresentaram as principais conclusões em plenário.

Também no decorrer da reunião os presentes foram convidados a responder a um conjunto de questões, por meio da plataforma Mentimeter, relacionadas com o futuro Pacto Climático de Torres Vedras, nomeadamente: “Estão dispostos a comprometer-se com?”; “O que esperar do Município?”; e “Quais as suas maiores necessidades para melhorar os esforços de ação climática?”. O resultado das respostas a estas questões foi também apresentado à audiência.

Refira-se que os contributos recolhidos na reunião constituem-se como relevantes mais valias para a elaboração do mencionado pacto.