A temática do cancro da mama foi abordada de forma original e sem complexos no Teatro-Cine, com o espetáculo Rosa Esperança. Interpretado por mulheres que decidiram expor a sua própria experiência de luta contra aquela doença, este teatro pretendeu chamar a atenção para a referida enfermidade que mata quatro mulheres por dia em Portugal. De realçar que as receitas deste espetáculo, levado a cena pelo Projeto Mulheres e o Cancro da Mama, reverteram para o Movimento Vencer e Viver.

Mas outros espetáculos de teatro, e também de qualidade, foram recentemente apresentados no Teatro-Cine: Casa de Pássaros, pelo Centro de Artes Dramáticas de Oeiras; e The Old King, pela associação cultural Útero (em que o Teatro-Cine colaborou na produção).

Já na área da música refira-se, no Teatro-Cine, a continuação da Temporada Darcos 011, com os concertos do grupo Ensemble Darcos Sintetismos (em que se interpretaram obras de Beethoven e Weber) e A Música das Palavras (que deu a conhecer trabalhos de Schumann e do torriense Côrte-Real e contou com a participação do barítono Luís Rodrigues); e mais um espetáculo integrado no ciclo Roque Beat – dedicado, recorde-se, à nova música nacional -, este protagonizado por B. Fachada e Lula Pena.

De salientar, também, que prossegue o projeto educativo do Teatro-Cine (com visitas-guiadas para alunos a este equipamento e teatros e oficinas de expressão dramática para crianças e jovens); o ciclo de tertúlias Palavras e Coisas, levado a cabo pela Estufa – Plataforma Cultural; e o ciclo de cinema Café com Filmes, organizado pelo Académico de Torres Vedras, que inclui um outro, de performances, intitulado Conta-me Histórias, apresentada por Sara Ribeiro e Ana Rosa Abreu, que dialoga com os filmes exibidos.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico