A passagem de Antero de Quental por Santa Cruz é recordada por meio de uma estátua alusiva a este poeta, escritor, filósofo e político açoriano, a qual está colocada numa esplanada com o nome do mesmo, situada naquela localidade.

A inauguração dessa estátua, da autoria de Rodrigo Baeta, realizou-se no dia 29 de Agosto.

De referir que a ligação de Antero de Quental a Santa Cruz remonta a 1870 quando passou um período de cerca de dois meses (em Agosto e Setembro) nessa povoação - então composta por um pequeno número de casas espalhadas sobre as arribas - com o agrónomo, político, escritor e diplomata Jaime Batalha Reis, cujo pai possuía a Quinta da Viscondessa (perto do Turcifal). Foi em Santa Cruz que Antero de Quental terá escrito alguns dos seus sonetos filosóficos como Justitia Mater (um excerto deste poema está inscrito na base daquela recém-inaugurada estátua).

A História de Santa Cruz, que décadas mais tarde se tornaria uma importante estância balnear, ficou para sempre marcada por essa estadia daqueles dois vultos da Geração de 70 que é descrita num artigo da autoria de um deles, de Jaime Batalha Reis, publicado na edição da Gazeta de Torres de 5 de Maio de 1929.