O Grupo Linos é atualmente uma referência ibérica na produção e comercialização de hortícolas.

O início da sua atividade remonta ao princípio da década de 80 quando Lino Santos decidiu construir as suas primeiras estufas para produção de hortícolas. Dois anos mais tarde, face à evolução do negócio, foi criada a empresa Linos Lda que começou a operar nos mercados municipais de Lisboa e do Porto. Esta empresa de cariz familiar viria a conhecer na década de 90 uma fase de grande crescimento com a aquisição de terrenos, a construção de área coberta, a criação de espaços de frio e o aumento da sua frota de transporte de mercadorias. Em 1997 e 1998 foram criadas as empresas Linos Transportes (para assegurar toda a logística de distribuição) e a Filimecânica (que passou a realizar toda a manutenção da respetiva frota).

Em 2006 o Grupo Linos inaugurou as suas novas instalações, com uma área de armazenagem e escritórios de cerca de 15.000m2, que têm acolhido inúmeros eventos com a presença de várias personalidades de relevo do setor agrícola. Em 2007 a empresa Primores do Oeste, que tinha sido criada para trabalhar na importação de banana, foi transformada numa organização de produtores, integrada no grupo. Atualmente conta cerca de 90 produtores associados que operam em aproximadamente 390 hectares, dos quais 240 são de área coberta.

Entretanto o Grupo Linos decidiu constituir quatro novas empresas de exploração agricola que rapidamente aderiram à referida organização de produtores. Atualmente, sob as designações de Parquehort, Valdescadas, Vistacete e Hortoquatro desenvolvem a sua atividade em cerca de 40 hectares de área coberta e em 65 de área descoberta. No sentido de se proceder a uma mais eficaz gestão dos fatores de produção comuns a essas empresas e de se uniformizar os seus produtos e procedimentos foi decidido constituir uma ACE com a denominação de NovaPrimores. Em 2009 foi constituída a Linos SGPS com a finalidade de estruturar devidamente o grupo e rentabilizar a sua gestão.

Em 2010, na sequência dos estragos causados pela intempérie que ocorreu na altura, deu-se inicio a uma árdua tarefa de reconstrução dos equipamentos do grupo, que para além do mérito de ter restabelecido o potencial produtivo danificado, veio a introduzir um novo ritmo aos negócios do mesmo, tendo-se verificado uma inversão na sua lógica de comercialização, que passou a privilegiar o fornecimento às grandes cadeias de supermercados. 

Recentemente e no âmbito de uma parceria estabelecida com a GALP POWER foi instalada nos terrenos do grupo uma Central de Cogeração, por meio da qual passou a ser possível introduzir nas estufas do mesmo calor e dióxido de carbono, fatores de extrema importância para a qualidade e quantidade dos produtos e que possibilitam produzir fora das épocas normais. Com este investimento o Grupo Linos prevê a breve prazo passar a exportar metade dos seus produtos (sendo a sua fatia de exportação atualmente de cerca de 15%), os quais têm como destino o mercado europeu. O grupo prevê chegar este ano a uma produção de 15 milhões de quilos (sendo de salientar a de tomates, alfaces, courgettes, pepinos, pimentos e feijão). De realçar que na altura do ano de maior atividade chega a empregar 450 pessoas.

Futuramente o Grupo Linos pretende avançar com novos projetos de Cogeração e um Parque Empresarial Agrícola que funcione também com base nesta tecnologia.

Este grupo aposta bastante na formação e no acompanhamento da evolução tecnológica do seu setor. Desenvolve também várias ações na área ambiental e tem por hábito apoiar entidades locais. 

Nome: Grupo Linos
Localização: Casal Palhagueiras, Poço Grande, 2560-044 A dos Cunhados

Fundação: 1983
N.º de funcionários: Cerca de 300
Área de atividade: produção e comercialização de hortícolas
Faturação anual: Cerca de 23 milhões de euros (em 2012)

Presidente do Conselho de Administração: Lino Santos

Contactos: Telf.: 261980100 | E-mail: joanasantos@linos.pt