Monumento ao Bombeiro Torriense
01.11.2014
"Um Sonho
Um homem sonhou.
Outros homens acreditaram no sonho e, conjugados pelo ideal
de servir e de reconhecer a essência do sonho, abalaram para
a caminhada da esperança.
O projecto surgiu – obra de um de nós (obrigado José Afonso Torres).
As diligências iniciaram-se. A subscrição pública avançou. O sonho começa a entreabrir as portas da realidade.
Uma realidade que dá pelo nome de “Monumento ao Bombeiro Torriense.
(…)."
"Uma Realidade
(…)
É para vós, Bombeiros de Torres Vedras que, contra ventos e marés,
aqui deixamos o monumento que vos há-de eternizar."
Excertos de textos, da autoria da Comissão Executiva,
que integram a brochura distribuída no dia de inauguração do Monumento.
O Monumento ao Bombeiro, apresenta todos os elementos da natureza relacionados com a atividade do bombeiro no socorro ao próximo, como o Fogo, a Água, a Terra e o Ar
Inaugurado a 1 de dezembro de 1997, e localizado na praça da Liberdade, em frente à PSP, o Monumento ao Bombeiro Torriense é o resultado do esforço de um grupo de torrienses que lutaram, mobilizaram e trabalharam para que a obra fosse uma realidade.
O Monumento ao Bombeiro, apresenta todos os elementos da natureza relacionados com a atividade do bombeiro no socorro ao próximo, como o Fogo, a Água, a Terra e o Ar:
- O Fogo encontra-se representado por um conjunto de chamas controladas pelos jatos de água que saem de um prisma de granito e que tem inscrito a divisa “Vida por Vida”;
- A Água está presente nos dois tanques que compõem o monumento. O mais elevado representa a água em estado agressivo, também combatida pelos bombeiros. O mais baixo representa a água em situação de acalmia, em que o bombeiro a ela recorre para combater as chamas;
- A Terra está representada pela relva que envolve o monumento e simboliza as situações em que a mesma se abate sobre a população, exigindo assim a intervenção dos bombeiros;
- O Ar, inevitavelmente presente, lembra que sem ele a vida não é possível, mas também que em situações extremas é responsável por muita destruição
- Projeto: José Afonso Torres (1932-)
- Escultura: Moisés Preto Paulo (1963-)
- Localização: Praça da Liberdade (Torres Vedras)
- Data de inauguração: 1 de dezembro de 1997
Comissão Executiva:
Adão de Carvalho | António Maria de Sousa | António dos Santos Verino | Daniel Augusto da Costa | Francisco de Sales Gigante Alves | Joaquim Mendes | José Afonso Alves Torres | José Alberto Ferreira Menino | Óscar Manuel Santos Coelho
José Afonso Torres (autor do projeto)
Nasceu em Torres Vedras em 1932.
Desde muito novo que mostrou tendência para o desenho, sendo marcadamente influenciado pelo artista Stuart Carvalhais.
José Afonso Torres colaborou durante muitos anos com o Carnaval de Torres. Em 1950 desenhou e participou na construção de um carro alegórico. Já em 1960, integra a Comissão Organizadora, no pelouro artístico, e cria a conhecida figura do Saloio, imagem que durante décadas representou e promoveu o Carnaval mais português de Portugal.
Foi também fundador e sócio da Fábrica de Plásticos de Torres, primeira fábrica no país a fabricar embalagens para o comércio de ourivesaria e joalharia, tendo empregado mais de meia centena de trabalhadores.
Na vida particular, José Afonso Torres exerceu a sua atividade no comércio de ourivesaria e joalharia e, ao longo dos anos, criou várias joias por encomenda, algumas destinadas aos Estados Unidos da América, França e Bélgica. Participou também em várias exposições coletivas de pintura, dedicando ainda nos dias de hoje o seu tempo à pintura, com o desejo de ainda poder vir a organizar uma exposição individual.
Moisés Preto Paulo (escultor)
Nasceu em Almada em 1963.
À data da inauguração do monumento era diretor do Centro Internacional de Escultura.
Agradecimentos:
Fernando Barão, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras
José Afonso Torres, autor do projeto do Monumento