No término da operação Floresta Segura realizada na área geográfica de três autarquias do concelho (Junta da Freguesia do Ramalhal, União das Freguesias do Maxial e Monte Redondo e União das Freguesias dos Campelos e Outeiro da Cabeça) as diversas entidades que participaram na mesma concentraram-se no largo central do Ramalhal ao final da manhã de ontem, dia 19 de março, onde foi efetuado um balanço desta iniciativa.

Realizada desde o dia 15 deste mês, a referida operação consistiu em ações de fiscalização e de sensibilização. Cerca de 400 pessoas foram sensibilizadas para a problemática respetiva, nomeadamente para as questões das queimas e queimadas e das faixas de gestão de combustível.

No total, participaram este ano na operação Floresta Segura no concelho 39 militares: 18 do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana (GIPS); 6 da Secção de Prevenção Criminal e de Policiamento Comunitário também da Guarda Nacional Republicana (SPC); e 15 do Núcleo de Proteção Ambiental igualmente da Guarda Nacional Republicana; para além do Serviço Municipal de Proteção Civil. De referir também que no âmbito desta iniciativa foram realizadas 18 patrulhas (9 pelo GIPS, 6 pelo NPA e 3 pela SPC). Estas informações foram reveladas por Fernando Alves (responsável pelo comando territorial de Lisboa do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana).

Também na ocasião o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras relevou a pertinência da realização da operação Floresta Segura no concelho, tendo em conta a importância económica da floresta particularmente para as comunidades do norte do concelho. Carlos Bernardes revelou ainda que nos últimos meses foram realizados fogos controlados no concelho que abrangeram uma área de 20ha.

Refira-se ainda que a partir do início de abril irá decorrer uma fiscalização massiva de áreas florestais do concelho, dando assim continuidade à operação Floresta Segura.