Torres Vedras

Plataforma de Ação Climática financia projetos locais de combate às alterações climáticas

29.11.2024

A Plataforma de Ação Climática de Torres Vedras irá financiar projetos locais de combate e adaptação às alterações climáticas, até ao montante global de 30 mil euros. Esta iniciativa, da Câmara Municipal de Torres Vedras, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, foi apresentada numa sessão de esclarecimento que decorreu no dia 27 de novembro, no Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras.

Enquadrada no Plano Municipal de Ação Climática de Torres Vedras, a Plataforma de Ação Climática tem como objetivo mobilizar a sociedade civil para a implementação de projetos de âmbito ambiental, através da atribuição de um apoio financeiro de até 6 mil euros por projeto.

A esta iniciativa podem candidatar-se pessoas singulares ou pessoas coletivas de direito privado, nomeadamente, associações, coletividades, sociedades comerciais, organizações não-governamentais, de cariz ambiental, social, recreativo, entre outras. As candidaturas devem deve ser apresentadas de acordo com o Regulamento da Plataforma de Ação Climática até 3 de janeiro de 2025, através deste formulário ou do envio da informação para ambiente@cm-tvedras.pt.

As tipologias de projeto abrangidas são as seguintes:

  • Campanhas de sensibilização e comunicação para informar o público em geral ou um público-alvo em particular (crianças ou jovens, idosos, população mais vulnerável, entre outros) sobre os riscos associados às alterações climáticas e medidas de adaptação;
  • Capacitação e formação de técnicos e decisores de qualquer área sobre as vulnerabilidades às alterações climáticas e gestão adaptativa;
  •  Programas de educação ambiental dirigidos a jovens em idade escolar;
  • Ações de poupança de água (doméstica, rega, entre outras) e melhoria da eficiência na utilização de recursos naturais mais vulneráveis;
  • Requalificação ambiental com vista a reduzir vulnerabilidades, nomeadamente através de soluções com base na natureza (limpeza de ribeiras, recuperar galerias ripícolas, proteção de solos, arborização, recuperação de sistemas dunares, promoção da infiltração, entre outras);
  • Ações de prevenção da instalação e expansão de espécies exóticas invasoras, de doenças transmitidas por vetores e de doenças e pragas agrícolas e florestais;
  • Valorização da saúde, com destaque para a população vulnerável a ondas de calor e vetores de doenças;
  • Ações de redução da vulnerabilidade das áreas urbanas aos fenómenos extremos (secas, ondas de calor, cheias e inundações), nomeadamente através de soluções com base na natureza
Publicado: 29.11.2024 - 19:35 horas
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