Os SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento) têm prosseguido a sua atividade, agora com um maior enfoque em projetos envolvendo tecnologias de ponta que permitirão, não só a redução de custos a médio prazo mas também a melhoria da já boa qualidade do serviço.

Estão, neste caso, a 3.ª fase da Telegestão que abrange cerca de 3/4 dos seus equipamentos (reservatórios e estações elevatórias de água), bem como o respetivo centro de comando, no valor de 313 mil euros, que permite a gestão dos mesmos a partir da sede dos SMAS (concluído em julho); o programa de redução de perdas, baseado no sistema Wone, que está em fase de projeto piloto na zona de Varatojo, e com o qual se pretende reduzir as perdas de água de 23% para 12/13% num período de 5 anos, traduzindo-se num investimento de cerca de 1,8 milhões de euros; e a Telecontagem que conta já com cerca de 1.200 contadores com leitura à distância, sendo que perto de uma centena se refere a toda a localidade de Figueiredo.

Paralelamente, prosseguem as obras promovidas pelos SMAS. O saneamento da Galpeira (Ventosa) está em fase de assinatura de contrato, tem a duração de 180 dias, um custo de cerca de 130 mil euros e abrange cerca de 135 pessoas. Já a reabilitação do reservatório da Serra da Vila importou em cerca de 250 mil euros. É um dos reservatórios mais importantes do concelho, servindo uma vasta área da zona sul do concelho, como a Serra da Vila, Carvalhal, Turcifal e Freiria, para além do Parque Empresarial, Barro, a várzea da cidade e a Boavista/Olheiros. Foi construído há mais de 40 anos e esta é a primeira intervenção de fundo que sofre, a qual se integra no Plano de Segurança da Água.