Torres Vedras dedicou um mês à ciência
05.12.2016
Desde que, em 1997, foi criado o Dia Nacional da Cultura Científica, a 24 de novembro, em homenagem a Rómulo de Carvalho - professor, pedagogo, autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, poeta e divulgador científico com uma capacidade excecional para comunicar quer com leigos quer com especialistas – que o mês de novembro tem sido palco de numerosas iniciativas tendentes a aproximar a ciência dos cidadãos.
Também em Torres Vedras o mês de novembro incluiu diversas atividades de promoção e divulgação da cultura científica, dirigidas, fundamentalmente ao público escolar. Todas estas atividades, complementaram as que são já oferecidas, pelo 3.º ano consecutivo, pelo programa “Quero ser Cientista” organizado pela Câmara Municipal ao longo de todo o ano letivo, com vista à promoção da aprendizagem em contexto experimental e à melhoria da literacia científica das crianças e jovens.
Oficinas de Ciência para alunos do 1.º ciclo do ensino básico, Ciência para Todos (oficinas dirigidas a crianças e jovens com necessidades educativas especiais), Divulgação NUCLIO (atividades experimentais relacionadas com a astronomia) e Ciência, o que se faz por cá? (visitas de estudo a empresas/instituições sedeadas no concelho, focadas na investigação científica e no desenvolvimento de novos produtos) foram os pilares de "Novembro, mês da Ciência" em Torres Vedras.
De todo o seu programa, destaque para as visitas às empresas Tecnimede e Biotask, ao INIAV (Instituto Nacional de Investigação Agrícola e Veterinária), ao Laboratório de Paleontologia da Sociedade de História Natural e ao Campus Neurológico Sénior (CNS).
Quarenta e dois alunos do curso de Técnico Auxiliar de Saúde da SEMINFOR fizeram uma segunda visita ao Campus Neurológico Sénior (CNS) onde lhes foi proporcionada uma visita guiada pelas instalações do mesmo. No final tiveram o privilégio de serem recebidos pelo seu responsável, Joaquim Ferreira, que os esclareceu sobre alguns aspetos das doenças neuro degenerativas e efetuou uma abordagem clínica às mesmas.
A abertura de portas que estas entidades realizaram – com prejuízo da sua atividade diária habitual – foi profundamente apreciada por alunos e professores acompanhantes e constituiu-se como uma experiência marcante para muitos deles que, entre outras coisas, puderam verificar que existem “ao seu lado” empresas de qualidade e dimensão internacional, centradas na investigação científica e no desenvolvimento de novos produtos e serviços, contribuindo decisivamente para a transformação do panorama científico e empresarial do país.