O Parque Verde da Várzea, um equipamento marcante no que concerne à melhoria da qualidade de vida dos torrienses, tem já duas décadas de existência.

Situando-se na zona sul/poente da Cidade, ocupa uma área que terá sido de vinhas durante séculos, pelo menos desde a Idade Média até ao século XX. Como alguns munícipes ainda se recordarão, no decorrer do século passado parte dessa área foi utilizada para a realização do mercado mensal e da Feira de São Pedro e também para outros fins, como para jogos de futebol ou para touradas.

Antes de se iniciar a construção do Parque Verde da Várzea, a zona nascente do espaço que o mesmo viria a ocupar era um terreiro onde existiam pavilhões de planta retangular que eram utilizados para a Feira de São Pedro e outros eventos. Esse terreiro servia também para estacionamento de viaturas.

A alteração da localização da Feira de São Pedro em 1999, que passa nesse ano a realizar-se no Parque Regional de Exposições, vai permitir avançar com a concretização do projeto do Parque Verde da Várzea, projeto da autoria de Miguel Velho da Palma e Eduardo Tomaz, que é aprovado em reunião de Câmara de 12/11/2001.

Esse parque urbano, que abrange uma área de nove hectares, foi, de resto, criado faseadamente: primeiramente com a construção de um circuito de manutenção e de um skatepark, a que se seguiu, posteriormente, numa segunda fase, a construção de um polidesportivo descoberto, de um anfiteatro, de uma fonte cibernética sequencial, de um parque infantil e de um edifício onde funcionou o estabelecimento de restauração Saborear e o Centro de Educação Ambiental, a naturalização da Ribeira de Alpilhão, a plantação de espécies arbóreas e a instalação de relvados.

A inauguração oficial do Parque Verde da Várzea aconteceu no dia 23 de abril de 2004.

Mais recentemente, em 2013, o Centro de Educação Ambiental passaria a funcionar num edifício-modelo construído de raiz na zona sudoeste do Parque Verde da Várzea e, em 2017, abriria portas o estabelecimento de restauração Roots aproximadamente no espaço em que existira o referido edifício que acolhera o Saborear e o Centro de Educação Ambiental.