Torres Vedras

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Turres Veteras XVI- O Imaginário Medieval

"Acreditava o homem medievo que, para além do mundo visível existia outro mundo, o do imaginário, tão real quanto aquele. O imaginário encontrava-se, por excelência, na floresta, simultaneamente atrativa e repulsiva, prenhe de perigos reais e imaginários, ameaçadora para quem nela via as ameaças da guerra, porque era o lugar onde se travavam as batalhas, o espaço por excelência da Tavola Redonda, mas também o caminho para a corte de Artur, onde os cavaleiros alcançavam fama e glória, a par do feiticeiro e profeta Merlim, que proporcionara o nascimento do futuro rei. Mas era também espaço de tentações, demónios e medos, onde deambulavam ursos e javalis, entre outros seres “nomeados” e explicados pelo Cristianismo. Quando um cavaleiro decidia atravessá-la, expunha-se à prova, meio de ascese e perfeição, a par do buscado pela ciência dos números ou pelo culto das relíquias… um imaginário feudal, mas também campesino, com a presença constante da mitologia celta, onde não falta o deus Loki, progenitor de terríveis criaturas, e Yggdrasill, a Árvore do Mundo imaginário!"

Data de edição: maio 2014
Edição: Município de Torres Vedras e Edições “Colibri”
Preço: 15.00 €


“A Humanidade, que nasceu da madeira e descende de Freixo (Ask), refugia-se no centro do cosmos, no freixo Yggdrasill, para dele sair e repovoar o mundo. Se nós hoje dizemos que da terra vens e à terra voltarás, talvez possamos resumir esta hipotética noção nórdica da origem e destino dos seres humanos dizendo que do freixo viemos e a ele voltaremos.”



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