Uma alimentação saudável deve ser completa, variada e equilibrada. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), esta é a forma de garantir a energia e o bem-estar físico necessários ao dia a dia. Para Fernando Pádua, médico-cirurgião e professor universitário, a saúde deve ser tema de conversa com crianças e jovens abaixo dos 20 anos, especialmente no que toca à prática de uma alimentação saudável.

Um dos pontos a abordar nesta conversa com os mais pequenos deve ser a importância do consumo de vegetais (através de caldo verde ou de sopa de hortaliça, agrião, cenoura ou abóbora) e fruta (como maçã, pera, uva e banana). O consumo destes alimentos deve ser feito nas cinco a seis refeições diárias defendidas pela DGS para as crianças.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, 53,6% da população adulta tem excesso de peso. Para combater o excesso de peso e prevenir a diabetes, deve evitar o consumo de doces e reduzir o consumo de gorduras — comendo menos fritos e diminuindo a utilização de manteiga e molhos gordurosos.

Tendo em conta que o excesso de sal é o principal causador de hipertensão, o melhor é mesmo reduzir o seu consumo. Desta forma, poderá, ainda, evitar complicações mais graves, como acidente vascular cerebral (AVC), angina de peito ou enfarte do miocárdio. Note que a Organização Mundial de Saúde recomenda que o consumo de sal não exceda 5 gramas por dia.

Fernando Pádua defende mesmo que as sopas para bebés não devem conter sal, uma vez que poderá contribuir para pré-hipertensão durante a juventude e hipertensão ainda antes dos 20 anos. Segundo o professor, este é um dos temas relacionados com saúde que podem ser abordados com as crianças, ao mesmo tempo que se ensinam as vogais:

• Alimentação saudável
• Exercício físico regular
• Inibição de fumar
• Omissão do sal na mesa
• Uma consulta por ano