Agenda
Vidas do tempo das Invasões
Até 5 de setembro 2021
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15h00 às 21h00
Evento já ocorrido
Esta atividade integra o(s) programa Festival Novas Invasões
No período das Invasões Francesas haviam diferentes formas de sentir a guerra. Para dar a conhecer esta diversidade foram criadas várias personagens inspiradas nos relatos e memórias da história. Um desfile de personagens irá representar vários papéis, ressalvando a sua importância na história: o papel da Mulher; o abastecimento dos exércitos intervenientes e das populações deslocadas; a construção das Linhas de Torres; a diplomacia entre os exércitos; os divertimentos dos exércitos; o amor; o êxodo, a política de terra queimada e as pilhagens; a higiene e a saúde; os prisioneiros entre outros…
"Viandeira"
Mulher simples, casada com um soldado em segundas núpcias, acompanha o batalhão onde o seu marido se encontra.
Constituiu um pequeno negócio de venda de vinho e outras bebidas e ainda, a pedido, prepara uma ou outra refeição a troco de umas simples moedas.
De forma a aumentar o seu pecúlio nestes tempos de incertezas e de guerra arranja sempre tempo para pregar um botão ou coser uma camisa que amiúde os combatentes lhe trazem.
Tagarela por natureza é uma verdadeira contadora da história e de estórias, mas também gosta de as ouvir, principalmente se forem contadas pelos seus eventuais clientes, quer sejam relacionadas com a primeira, segunda e terceira invasão desses malditos franceses.
Soldado Francês
Soldado do exército francês pela 3ª vez em Portugal é feito prisioneiro, pelo exército Luso Britânico, goza de uma certa liberdade a troco do compromisso de honra de não fugir.
Nas suas conversas, fala da guerra sob o ponto de vista dos franceses, de uma certa diplomacia existente entre os dois exércitos e claro sobre aquilo que não esperavam nesta campanha, uma muralha intransponível chamada de Linhas de Torres Vedras.
Soldado Português
Soldado do exército Luso Britânico dá a conhecer em maior sigilo, como se construíram as famosas Linhas de Torres Vedras, quem nelas trabalhou, como é o dia a dia nesta linha defensiva e as comunicações entre os diferentes fortes e redutos.
Homem do Povo
Homem simples, trabalhador rural, requisitado à força mais a sua junta de bois para a construção dos fortes e transporte de víveres para abastecimento dos mesmos.
Descontente por natureza desta situação de guerra, que o arrancou à sua casa e aos afazeres agrícolas, os seus relatos focam essencialmente as desgraças que aconteceram nas aldeias e na miséria em que o povo se encontra, que é razão pela qual muito povo se revolta, reunindo-se em milícias contra estes franceses.
Mulher do Povo
Mulher da região do centro do país, forçada a deixar a sua casa e terras, sem antes as ter incendiado, e refugiar-se atrás das Linhas de Torres Vedras. Primeiro ainda andou por Lisboa, da qual relata a situação que lá se vivia, mas como a fome era muita na cidade e a peste ameaçava, procurou local mais confortável para a sua simples existência.
Os seus relatos focam essencialmente as privações passadas à mão dos franceses, das que passou e das que ouviu falar, do seu caminho até Lisboa à procura de refúgio.
Info: 261 320 749 | cultura@cm-tvedras.pt
Criação: Câmara dos Oficios
Atividade Gratuita
O Mercado Oitocentista é um evento de expressão da atividade humana do tempo das Invasões Francesas, surpreendentemente rico em vivências e costumes. Porém, a situação atual, não permitirá vivê-lo no seu espírito e simbolismo mais genuínos e habituais em 2021.
Neste sentido, o evento será recriado por companhias e grupos de teatro profissionais, associações e grupos de recriação histórica, figurantes e operadores locais. No todo, e em conjunto, serão apresentados vários quadros cénicos, constituindo um único espetáculo, permitindo ao público emergir na recriação de uma época.
Local
Largo Wellington, Largo São Pedro e rua Almirante Gago Coutinho.
Horário
2 e 3 de setembro | 18h00 às 21h00
4 e 5 de setembro | 15h00 às 21h00